Um marinheiro viajado,
uma história nos vai contar,
Pois andava por todo o lado
De Ítaca partiu
Prá rainha Helena salvar.
Em Tróia lá ficou preso
Sem conseguir voltar.
Um cavalo construiu,
Para as muralhas passar.
Logo enganou os troianos,
E assim conseguiu ganhar.
Por esses mares andou
E à Ciclópia chegou
E sem se aperceber
O Polifemo encontrou.
Quase que eram comidos,
Por esse monstro horrendo,
Mas conseguiram escapar
Nas ovelhas se escondendo.
Nos mares andaram navegando,
A uma ilha aportaram
E com a magia da feiticeira Circe
Em porcos se transformaram.
Lá conseguiram escapar
E à ilha dos Infernos chegar,
Para o velho Tirésias lhes dizer
O que em Ítaca estavam a fazer.
Existem pretendentes
Que não respeitam ninguém,
A mão de Penélope querem
E o governo da ilha também.
Telémaco está desesperado
E o seu pai quer encontrar,
Procura-o por todo o lado,
Principalmente no mar.
Finalmente a Ítaca chegou
O grande e poderoso Ulisses,
Em mendigo Minerva o transformou
Antes que alguém o visse.
Telémaco seu pai reencontrou
e ambos um plano traçaram:
Ir juntos expulsar os pretendentes
que da situação se aproveitaram.
No dia seguinte lá foram
sem que ninguém sonhasse,
Nem à própria Penélope disseram,
Para que ninguém suspeitasse.
Ambos lutaram vigorosamente
com o povo sempre a ajudar,
Todos estavam alegremente
o palácio a recuperar.
Foi maravilhosa a derrota
daqueles maus pretendentes,
A ilha ficou livre deles
E todos muito mais contentes.
E assim foi, assim reza a história,
daquela luta fenomenal,
A Ulisses foi dada a vitória
E à aventura este belíssimo final.
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